Já sentiu como a tua história pessoal dança, às vezes de forma surpreendente e dolorosa, com os grandes eventos da história coletiva? Em O livro do riso e do esquecimento, publicado originalmente em 1978, Milan Kundera nos convida a ver a vida particular em sete narrativas interligadas.
Essas histórias revelam personagens moldados pela história do século XX, com foco na Tchecoslováquia sob o regime comunista. Exilado na França, Kundera usa a narrativa como um espelho crítico de sua terra natal.
O esquecimento da memória coletiva
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Jonny Gios | Unsplash |
O livro do riso e do esquecimento explora memórias silenciadas e o peso do esquecimento político, sempre centrado na vida particular desses indivíduos.
O riso, presente no título e na trama, surge como resistência sutil ao absurdo. É uma forma de manter a sanidade onde a lógica falha, uma espécie de fuga irônica. Mas o esquecimento? Milan Kundera confronta a facilidade com que o passado é manipulado, apagado ou ignorado, tanto pessoal quanto politicamente.
A frase "os acontecimentos históricos quase sempre imitam-se uns aos outros sem talento" ecoa, convidando à reflexão sobre os ciclos da história. A história se repete!
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