quinta-feira, 15 de junho de 2017

Uma análise psicanalítica de Chapeuzinho Vermelho


É notável o objetivo de problematizar o conto, não no sentido de apontar problemas, mas de analisar minuciosamente a narrativa a partir de uma lógica ou teoria, no caso, a psicanálise. Neste caminho, o psicólogo austríaco Bruno Bettelheim seguiu para escrever “A Psicanálise dos Contos de Fadas” (1976).

O conto em pauta é um dos clássicos universais, a “Chapeuzinho Vermelho”, escrito pelo francês Charles Perrault, quase trezentos anos antes de Bettelheim publicar este livro. Além do clássico de Perrault, Bettelheim faz contrapontos com a adaptação dos Irmãos Grimm, escrita em 1812, e que porventura fez mais sucesso que a versão original.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Por que Jack London é rei?

As aventuras contadas na ficção de Jack London dificilmente ultrapassam as de sua vida real. Em 12 de janeiro de 1876, o escritor que conhecemos como Jack London, que na verdade se chamava John Griffith Chaney, nasceu, em São Francisco, Califórnia.
Flora Wellman, mãe de London, se recusou a fazer o aborto, então, o possível pai, William H. Charney, a abandonou. A depressão de Flora foi tão forte que ela tentou se suicidar duas vezes em dois dias. Oito meses depois, Flora casou-se com John London, um viúvo com duas filhas e que deu ao seu novo filho seu sobrenome e seu amor.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

As mulheres de Lima Barreto

Lima Barreto por Cássio Loredano
Há diferentes representações femininas tematizando os contos e as crônicas de Lima Barreto. São mulheres cheias de estigmas, ora samaritanas, ora repletas de pecados capitais. Comuns e incomuns, se conversam, se conectam com seus paradoxos e paradigmas.

Com o exagero realista puramente brasileiro, Lima Barreto construiu suas personagens a partir de uma ótica pessimista, bem longe das alcovas romantizadas, foi de barzinhos a pensões, de subordinados aos soberbos de um subúrbio sem voz.