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segunda-feira, 21 de abril de 2025

Althusser, Orwell e os Aparelhos Ideológicos do Estado

Esses homens ricos chamavam-se capitalistas. Eram gordos, feios, de caras perversas [...] Os capitalistas eram donos de todo o mundo, e todas as outras pessoas eram escravas deles. Eram donos de toda a terra, todas as casas, todas as fábricas, todo o dinheiro. (ORWELL, 1984)

Vivemos em um Estado, mas acima de tudo, sob o poder dele. O Estado, como um sistema movido por elementos com significância maior ou menor, funciona por suas instituições ou aparelhos, como denomina Louis Althusser. Nós vivemos e transitamos por esses aparelhos. Aqueles aparelhos ou instituições que não agem por meio da repressão física (ARE: Aparelhos Repressivos de Estado), são denominados Aparelhos Ideológicos de Estado (AIE). A forma de repressão dos AIE, é pacífica, ou seja, a ideologia ou um conjunto de ideias e ideais são impostos ou disseminados pela manipulação.

terça-feira, 31 de março de 2020

Paris dos plongeurs / Orwell

Você deve notar que não tem mais tutu
E dizer que não está preocupado
Você deve lutar pela xepa da feira
E dizer que está recompensado

Comportamento Geral - Gonzaguinha



Paris by Night (1933) / Brassaï
A miséria sempre cai à tona como pauta da ficção e da realidade. Down and Out in Paris and London (1932) - Na pior em Paris e Londres - é um relato do submundo londrino e parisiense do escritor inglês George Orwell.

Crítico voraz do capitalismo, Orwell tem em mãos uma arma: arte da palavra. Da mesma forma que descreve sua vida nas ruas e albergues de Londres ou como lavador de pratos em Paris, ele denuncia a fome e a pobreza consequentes do capitalismo. Viver em breus, contar francos, vender pertences em troca de pão e chá. Este relato não foge das ficções do autor, impacta como uma distopia e apresenta recortes da pobreza e da alienação social dos escravos modernos.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

1984 e a institucionalização das relações


1984 (1949), de George Orwell, é, sem nebulosas sombras de dúvida, uma das maiores distopias de todos os tempos. Juntamente com o clássico Huxleyano Admirável Mundo Novo (1932), 1984 pessimiza a sociedade, enfatizando o absurdo poder do Estado e nossa alienação assumida.

Este não é o primeiro trabalho de Orwell que traz discussões sobre o poder do Estado e alienação social. Pensar em distopia na literatura é pensar em Orwell, seja com 1984 ou com A Revolução dos Bichos (1945), além de outros críticos romances, ensaios e memórias.