Dead Poets Society ou Sociedade dos Poetas Mortos é um filme contemplativo. Dirigido pelo australiano Peter Weir em 1989, que carrega na bagagem o brilhante e dramático The Truman Show (O Show de Truman), de 1998. Como neste mesmo filme, Weir nos faz refletir sobre um tema pertinente - vida e arte e o que nós fazemos com ela. Dead Poets Society fortalece a importância da sexta arte (literatura) para a sociedade. O filme também trata da relação professor-aluno, tendo como cenário o ensino autoritário.
Seus métodos são incomuns e conduzem os alunos - garotos brancos de famílias tradicionais - à autoreflexão e ao olhar crítico e poético perante à sociedade. Keating instrui seus alunos a produzirem poesias e prosas, bem como fazer a leitura de grandes poetas e romancistas, levando alguns alunos a formarem a sociedade que titula o nome do filme. Graças ao talento e sabedoria de Keating e à literatura, os alunos são inspirados a perseguirem suas paixões individuais e tornarem suas vidas extraordinárias.
Ó Capitão! meu Capitão! Finda é a temível jornada,
Vencida cada tormenta, a busca foi laureada.
O porto é ali, os sinos ouvi, exulta o povo inteiro,
Com o olhar na quilha estanque do vaso ousado e austero.
Mas ó coração, coração!
O sangue mancha o navio,
No convés, meu Capitão
Vai caído, morto e frio.
Ó Capitão! meu Capitão! Ergue-te ao dobre dos sinos;
Por ti se agita o pendão e os clarins tocam teus hinos.
Por ti buquês, guirlandas... Multidões as praias lotam,
Teu nome é o que elas clamam; para ti os olhos voltam.
Capitão, querido pai,
Dormes no braço macio...
É meu sonho que ao convés
Vais caído, morto e frio.
Ah! meu Capitão não fala, foi do lábio o sopro expulso,
Meu calor meu pai não sente, já não tem vontade ou pulso.
Da nau ancorada e ilesa, a jornada é concluída.
E lá vem ela em triunfo da viagem antes temida.
Povo, exulta! Sino, dobra!
Mas meu passo é tão sombrio...
No convés meu Capitão
Vai caído, morto e frio.
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