Nem tudo é sobre fazer rir. Charges, cartuns, tirinhas ou, simplesmente, histórias em quadrinhos, são comumente associadas ao universo infantil ou geek. No entanto, se folhearmos os jornais - como na moda antiga - ou abrirmos a rede social mais próxima para observar que estes gêneros vão muito além do universo Marvel ou Disney.
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Gabriel Dantas | @bifedeunicornio |
Charges, cartuns e tirinhas nos fazem rir mas também refletir, seja para falar de política, celebridades e até mesmo comportamento social.
“Na atualidade, os variados meios de comunicação, fazem com que se depare com diferentes formas de protesto e crítica. [...] O modo de se criticar é por meios de argumentos lógicos que possam convencer o leitor. Outra forma de criticar é por intermédio do riso que advindo da sátira, da ironia e do deboche empregados como mecanismos para interagir com o leitor e persuadi-lo a aceitar as ideias representadas.” (LESSA, 2007, p.8).
Liberdade de expressão
“A liberdade de expressão pode se manifestar das mais variadas formas. [...] Inclui-se na liberdade de imprensa, assim como no discurso acadêmico, publicitário ou político. Abrange o direito de crítica e de discordância, próprios de uma sociedade pluralista, que, em contato com o diferente, exercita elevado grau de tolerância, o que lhe permite reais condições de crescimento intelectual e humanístico.” (VIANNA, 2013)
Podemos citar a icônica Mafalda do argentino Quino, uma personagem ainda criança que vive a questionar a sociedade e seus padrões patriarcais.
"O problema da grande família humana é que todos querem ser o pai." Mafalda | Quino |
A presença elementos linguísticos e não linguísticos (ilustração) nesta forma de expressão formam um sentido que pode passar despercebido para muitos, ainda que faça parte de um gênero popular presente na mídia impressa e online.
Referências:
LESSA, D. P. O Gênero textual charge e sua aplicabilidade em sala de aula. Revista Travessias, n. 01. 2007.
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