Um Apólogo, de Machado de Assis, é um apólogo, um texto com personagens inanimados. A história se desenrola a partir de uma conversa, minimamente narcisista, entre uma agulha e uma linha.
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
As duas atravessam a narrativa discutindo sobre a importância de cada uma no processo de costura de um vestido. Entre jogos de orgulhos, as duas defendem seu trabalho na costura do vestido da baronesa.