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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Zygmunt Bauman: liberdade líquida em tempos modernos

Eu estava tão feliz, eu podia chafurdar na lama e aquecer-me ao sol, eu podia comer e beber, grunhir e guinchar, e estava livre de meditações e dúvidas: “O que devo fazer, isto ou aquilo?”. Por que vieste? Para jogar-me outra vez na vida odiosa que eu levava antes?

Escrevo o rascunho deste texto à mão, sentada à beira-mar em uma praia quase deserta. Hoje, optei por uma vida mais analógica, enquanto reflito sobre leitura e liberdade, inspirada pelo livro Modernidade Líquida (1999), de Zygmunt Bauman. Em tempos de consumismo desenfreado e imediatismo digital, essa escolha parece quase uma rebeldia.