Quanto aos profissionais da educação, Martins defende a ideia de inserir o indivíduo-estudante em uma leitura que lhe cause interesse.
O papel do educador na intermediação do objeto lido com o leitor é cada vez mais repensado, criar condições para o educando realizar sua própria aprendizagem, conforme seus interesses.
A autora classifica a leitura em dois tipos:
- Leitura emocional: desperta empatia, permitindo uma participação afetiva em realidades distintas.
- Leitura racional: envolve curiosidade e o desejo de aprofundar o conhecimento.
Martins ressalta que decodificar sem compreender é inútil, enquanto compreender sem decodificar é impossível. Essa reflexão leva à discussão sobre a falta de interesse pela leitura e a necessidade de resgatar o prazer em ler.
Uma vez alfabetizados, a maioria das pessoas se limita à leitura com fins eminentemente pragmáticos.
O que é Leitura é um convite para professores e pais repensarem a prática da leitura, carregada de sentidos e significados, indo além da mera decodificação.
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