John Steinbeck é reconhecido como um dos autores mais influentes da literatura norte-americana, cujas obras são marcadas por narrativas profundas que exploram temas sociais. O conto "Os Crisântemos", publicado em 1938, aborda a questão da autonomia feminina.
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Valeriia Miller | corelens |
Neste conto, Steinbeck explora os sentimentos das mulheres em relação a homens fortes, especialmente através da interação entre Elisa e Tinker. Elisa se encanta quando Tinker, um funileiro, menciona seu apreço pelos crisântemos que ela cultiva, revelando sua busca por reconhecimento e conexão.
O tema da feminilidade é evidente na dedicação de Elisa ao jardim, refletindo as tarefas tradicionalmente associadas às mulheres. Os crisântemos desempenham um papel simbólico profundo na narrativa. Essas flores representam não apenas o talento e a paixão de Elisa pelo cultivo, mas também sua feminilidade, sexualidade e desejo de realização pessoal.
Outro tema é a solidão e a vida familiar. Desde o início, percebemos que Elisa é isolada. Steinbeck critica essa solidão emocional e sexual, evidenciada pelo interesse de Elisa por Tinker, sugerindo que casamentos podem desmoronar pela falta de conexão.
Nas conversas com Tinker, Elisa experimenta uma sensação de renovação e esperança. Apesar das limitações impostas pelo seu papel social como mulher, ela vislumbra a possibilidade de mudança e transformação. Assim como as flores florescem sob cuidados adequados, Elisa anseia por ser valorizada e reconhecida em sua vida.
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