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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

A fúria dos meninos (O senhor das moscas)

Ilustração de Nina Schindlinger

Lord of the flies ou O Senhor das Moscas é uma novela distópica e selvagem, escrita pelo britânico William Golding (1911-1993) e publicada em 1954, às sombras das memórias da Segunda Guerra Mundial, a mesma que o autor serviu em 1941.

O romance apresenta-se como uma distopia que pode soar infantojuvenil, pela faixa etária dos personagens - crianças -, mas no decorrer da trama, é revelada a brutalidade presente em um romance dito adulto. O cenário político da narrativa é de um Estado em guerra nuclear, e os meninos, por sorte ou azar, após a queda do avião que os levava, se salvaram de uma bomba atômica.

domingo, 29 de abril de 2018

A sociedade ideal em "A Ilha" (Aldous Huxley)


A Ilha é o último romance escrito por  Aldous Leonard Huxley, publicado em 1962, um ano antes da morte do escritor. Inicialmente, o romance se revela longe da distopia huxleyana, revelando uma sociedade ideal, sem governantes, sem instituições opressoras, um sistema com princípios humanistas. 
@disparates.aglomerados

terça-feira, 31 de março de 2020

Paris dos plongeurs / Orwell

Você deve notar que não tem mais tutu
E dizer que não está preocupado
Você deve lutar pela xepa da feira
E dizer que está recompensado

Comportamento Geral - Gonzaguinha



Paris by Night (1933) / Brassaï
A miséria sempre cai à tona como pauta da ficção e da realidade. Down and Out in Paris and London (1932) - Na pior em Paris e Londres - é um relato do submundo londrino e parisiense do escritor inglês George Orwell.

Crítico voraz do capitalismo, Orwell tem em mãos uma arma: arte da palavra. Da mesma forma que descreve sua vida nas ruas e albergues de Londres ou como lavador de pratos em Paris, ele denuncia a fome e a pobreza consequentes do capitalismo. Viver em breus, contar francos, vender pertences em troca de pão e chá. Este relato não foge das ficções do autor, impacta como uma distopia e apresenta recortes da pobreza e da alienação social dos escravos modernos.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

1984 e a institucionalização das relações


1984 (1949), de George Orwell, é, sem nebulosas sombras de dúvida, uma das maiores distopias de todos os tempos. Juntamente com o clássico Huxleyano Admirável Mundo Novo (1932), 1984 pessimiza a sociedade, enfatizando o absurdo poder do Estado e nossa alienação assumida.

Este não é o primeiro trabalho de Orwell que traz discussões sobre o poder do Estado e alienação social. Pensar em distopia na literatura é pensar em Orwell, seja com 1984 ou com A Revolução dos Bichos (1945), além de outros críticos romances, ensaios e memórias.